Deste blogue, permito-me extrair a seguinte notícia, publicada por Eduardo Maia Costa:
498 beatos
498 beatos de uma só vez, é obra! Nenhum reparo haveria, porém, a fazer, por parte de quem não comunga dos valores católicos, senão respeitar as opções da Igreja, não fora o seguinte: é que esses beatos pertenciam todos ao sector "nacionalista" da Guerra Civil de Espanha, não tendo sido contemplada com a mesma distinção nenhuma das vítimas (ou dos mártires, como queiram) dos franquistas. Pode a Igreja admirar-se se se fizer uma leitura política desta opção?
ATÉ AQUI, A CITAÇÃO. AGORA, A RESPOSTA:
Ficamos a saber que os franquistas mataram pessoas por ódio à religião. Que essas pessoas morreram por não renegarem a sua fé. E, finalmente, que a Igreja é muito má porque não reconhece mártires nessas vítimas.
Mas, nalguns espíritos, pode surgir uma interrogação: porque terá a Igreja canonizado o P. Maximiliano Kolbe, O.F.M.? Não há razão para espanto --- a Igreja nutre simpatia pelo franquismo, mas é anti-hitleriana. Em suma: a Igreja é uma fascista moderada.
As coisas que a gente aprende com quem é sábio!
Joaquim Maria Cymbron
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