![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2KumTRjNVxKwfgh7qFJVeZQ6iPjFRDTNSIUOqbmnCdTikP-4I-VPeoVg7wcjGOte_TiYJHbSLD5DF3DeTN9eMQSUr8N4nsKH1lxOTimMpbbl3o09LMz0MAwSGRtVb9hSISfEp7wuFPuo/s400/cristo_crucificado.jpg)
Pai! Pai! Porque foi que me abandonaste?
Perguntava Jesus, na agonia,
Daquela acerba hora, que vivia,
Sem que por isso o Pai a dor lhe afaste.
O sangue divino que derramaste,
Foi sumo tributo que redimia
A pobre humanidade, que sofria,
Escrava do pecado que pagaste!
Assim o eterno Pai ao Filho amado,
Revelava o porquê alto e profundo,
Pelo qual O havia abandonado.
Exulte-se, pois! Triste, o maior dó
É o de quem pergunta, lá no fundo:
Pai! Porque te terei deixado só?
Sexta-feira Santa, 2009
Joaquim Maria Cymbron