
Liguei aqui o seu nome à memória
de Alberto Rebordão de Brito. Fi-lo sem vacilar. Os heróis sempre se irmanaram
e nenhum apaga o lustre dos outros. Saem invariavelmente engrandecidos, quando
colocados lado a lado. E até quando pertencem a campos opostos, o respeito
entre eles é uma constante indesmentida. A inveja só tem lugar nos corações mesquinhos
de quem, incapaz de ascender, procura que os demais baixem.
O conjunto, ora formado,
integra-se decididamente na categoria da concórdia reinante entre almas de
eleição, no campo da coragem. Viveram os mesmos perigos; a fama beijou-os merecidamente;
e, pior que a hostilidade porque dói muito mais, sofreram por igual o
esquecimento como paga dos serviços prestados. Num estreito abraço da admiração
e da saudade que, a esta hora, enchem o meu peito, parece-me pois que é justo
unir as duas formidáveis colunas do Corpo de Fuzileiros.
A data de 30 de setembro de 2014
entra inequivocamente na história de Portugal. Com efeito, esse foi o dia em
que se finou um dos maiores heróis nacionais. E, sendo o amor à Pátria, o mais
santo e puro amor que há, logo abaixo do amor a Deus, temos sobejas razões para
esperar que a bem-aventurança da Pátria celeste se oferece, generosa e ridente,
àquele que tanto amou a Pátria que Deus lhe destinou ao criá-lo, porque terá achado que essa Pátria, que é a nossa, precisava dele!
RIP
Joaquim Maria Cymbron