A prece que até Vós
levanto, Senhor, se a achardes propícia, reúne um louvor à Vossa eterna Glória
e uma súplica à Vossa infinita bondade.
O que peço, Senhor, leva o selo da mediação de Jacinta, a Santa Pastorinha
de Fátima, porque abaixo de Maria Imaculada, só a pureza de uma criança
pode ajudar-me a alcançar tamanha graça!
Senhor! Não vacilo em crer que é regra da Vossa Justiça dar recompensa
ao que a merece.
Mas como pedia o salmista, assim estou eu: «ne vocaveris in iudicium servum tuum/quia
nemo vivens iustus est coram te.» (Ps.
142, 2).
Daí que, a esperança na minha Salvação, cada vez deite mais
fundas raízes na Vossa infinita Misericórdia. E porque desejo fervorosamente
vir a gozar da Vossa visão beatífica, procuro refúgio sob o manto protector de
Maria SS.ma, a Quem rogo que me alcance a graça de que eu, penitente
e de coração contrito, persevere na fé com obras e guarde, in articulo mortis, a luz que baste a fazer subir até Vós, Senhor,
estas palavras:
Pai amantíssimo e compassivo,
em Vossas mãos entrego a minha alma!
Joaquim Maria Cymbron