sexta-feira, 29 de março de 2013

UM GRITO DE VIDA


     Notável a afirmação de vontade que sacode a França.
    O que ali ocorre não é questão meramente nacional e, por consequência, assunto interno daquele país. Apesar de girar à volta de uma lei francesa, o seu objecto é mais profundo e salta fronteiras: diz inegavelmente respeito ao mundo inteiro.
    Portanto, resolvi deixar aqui um curto texto aplaudindo o que lá sucede. É uma homenagem a quem protagoniza aquela luta. Esses tornaram-se credores da gratidão de quantos aspiram à ordem natural.
    Travando-se o combate em solo francês, parece-me que em língua gálica é que devo expressar a minha admiração por quem o leva a cabo com tanta determinação.

La France – pas celle de la Bastille, celle de Robespierre, celle du Petit Corse, celle d’ une Europe prostituée – mais la France de Clovis et de Saint Louis, la France de Jeanne d’ Arc, la France de la Vendée, la France fille aînée de l’ Église, enfin, la France authentique, cette France n’ oublie pas son baptême.

Ce combat,  c’ est le combat de la philosophie de l’ Être opposée a l’ anéantissement. Il est pourtant le combat de la civilisation contre la barbarie.

Çà, c’ est bien la vraie France: s’ il faut dépaver, elle dépave; s’ il faut marcher en règle, elle marche; s’ il faut monter au sacrifice, elle monte. Comme les martyrs, comme les Chouans!

 

Joaquim Maria Cymbron

1 comentário:

fcmoncada disse...

Caro Joaquim Maria,
É verdadeiramente espantosa, e comovente, a reacção dos franceses, que parece terem de súbito acordado de um longo sono, começando a reerguer-se num mundo em ruínas. Incrivelmente, mas afinal sem grande surpresa, entre nós o silêncio dos meios de comunicação "de referência" é praticamente total.
E o actual governo e povo húngaros? Eles têm-nos também mostrado de que raça são feitos.
Sinais de esperança... Agradeçamos ao Céu..., e aproveitemos depressa estes exemplos. Mas, ai de nós, Portugal adormeceu mais tarde..., e dorme o seu ruim sono profundamente. Tem de acordar, nem que seja a baldes de água fria, a arremessar por alguém desconhecido, ainda.
Francisco Cabral de Moncada